segunda-feira, 16 de junho de 2008

No warning signs for you!


Chega sem avisar

um grande turbilhão capaz de mudar toda a paisagem

muitas vezes causa tamanha destruição

que não sabemos se somos capazes de seguir em frente depois que vai embora

O mais certo é que nada continua sendo a mesma coisa depois de sua chegada

extremamente perigoso e ao mesmo tempo fascinante

por mais que possa me perder ou até mesmo morrer

não tem como não desejar vê-lo de perto ao menos uma vez

passar por ele

registrar aquele momento da melhor forma possível

pra depois, olhar aquela foto

e sentir o coração bater tão forte

como batia enquanto focava aquela cena

sem acreditar que aquilo realmente estava acontecendo

...

ah sim, é assim com furacões também.

Aplaudindo sentada...

...e por favor, sem acusações de plágio em relação ao "Bonequinho viu..." do jornal O Globo...apenas me inspirei...hehehe.


Fim dos Tempos ou The Happening (2008) é mais um filme de M. Night Shyamalan, que tem em sua filmografia:

  • 2006 - A Dama na Água (Lady in the Water)
  • 2004 - A Vila (The Village)
  • 2002 - Sinais (Signs)
  • 2000 - Corpo Fechado (Unbreakable)
  • 1999 - O Pequeno Stuart Little (Stuart Little) [roteiro]
  • 1999 - O Sexto Sentido (The Sixth Sense)
  • 1998 - Olhos Abertos (Wide Awake)
  • 1992 - Praying with Anger

Desses, infelizmente só vi, AINDA, os filmes de 1999, de 2000 e de 2004.

E o que sempre me fascinou nos filmes dele era a capacidade de criar uma história muito bem amarrada, onde a solução para todo o mistério e todas as perguntas só se encontrava no final do filme e, geralmente tal solução era a mais inesperada possível, mas extremamente lógica quando você vê o filme pela segunda vez, e percebe que tudo faz sentido.

Fora certas questões filosóficas que ele joga ao longo de alguns filmes, tornando um ótimo assunto pós-cinema, enquanto se toma um capuccino.

Mas em o Fim dos Tempos, parece que ele esqueceu a sua própria fórmula. A tal solução para o mistério do filme já é escancarada logo no início, e constantemente jogada ao longo dos 90 minutos. Isso sem citar algumas perguntas que ficam no ar sem resposta como: não é porque uma substância atinge a nossa capacidade de auto-preservação, que necessariamente nós vamos sentir o desejo de cometer suicídio (a não ser que a pessoa já estivesse motivada a fazer isso antes), então por que TODAS fazem isso?! Ou seja, dessa vez, a história não está tão bem amarrada.

O que fazer? Vamos apelar para o banho de sangue e fraturas expostas.

Possíveis resultados obtidos com essa fórmula:

1- pessoas de estômago fraco realmente vão se sentir mal no filme (algumas gostam dessa sensação, outras repudiam);

2- pessoas que não são facilmente abaladas com isso, ou vão se irritar com o dinheiro jogado fora ou vão sair dali dizendo: "foi legal...e agora vamos fazer o que?"

3- já pessoas como eu, apesar de terem consciência das falhas do filme, vão sair do cinema adorando aqueles 90 minutos pelo simples mórbido prazer de ver as pessoas se matando, de todas as formas possíveis de suicídio, por uma ação vingativa (ou de auto-preservação da natureza) contra aqueles que tanto a destroem.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

A Sort of...

Buzios (2008)



I am reminded of a scene from Garden State
when I see this picture
Not the same place
not the same scene
but maybe the same weather
The most important of all
though was the same feeling...
...of happiness...
...of lightness...
...of love...
...of thanks to have the best people and more in my life.



Garden State (2004) - Infinite Abyss